Cerca de US$ 29 bilhões. Este é o possível valor da empresa de inteligência artificial OpenAI, que, segundo informações do jornal norte-americano “Wall Street Journal” (via Brazil Journal), está em negociação para uma nova rodada de investimentos. Se confirmada, a captação de recursos pode tornar a startup uma das mais valiosas dos Estados Unidos mesmo sem ainda gerar receita.

O motivo da avaliação bilionária são os badalados produtos da empresa, como DALL-E e ChatGPT. As ferramentas geram conteúdo em texto e imagem, e, segundo especialistas, o avanço dessa tecnologia deve forçar profissionais criativos e até programadores a se adaptarem — se não quiserem ser substituídos por robôs.

Em novembro, a empresa lançou o protótipo de chatbot de IA que dá respostas detalhadas e semelhantes às de humanos. É capaz de desenvolver, por exemplo, linhas de código Python e escrever uma redação universitária. Em menos de uma semana, a versão de testes da plataforma atingiu a marca de 1 milhão de usuários.

O sucesso do ChatGPT colocou o Google em estado de alerta, porque pode roubar espaço da ferramenta de busca. Ao conversar com a IA, os usuários recebem a resposta que precisam diretamente, sem “perder tempo” visualizando anúncios.

A Microsoft também estaria em discussões avançadas sobre uma nova rodada de financiamento para a OpenAI, após investir, em julho de 2019, US$ 1 bilhão na companhia.

A gigante do Windows estaria trabalhando em uma versão de seu motor de busca Bing (pois é, ele ainda existe!), que usa o software de inteligência artificial por trás do ChatGPT. Com isso, a ideia é tornar mais eficientes as consultas de pesquisa, de olho em aumentar a fatia de mercado frente ao Google.