Big techs com a cabeça nas nuvens!

A indústria de nuvens públicas (cloud) nem existiam em 2006, quando a pioneira Amazon resolveu alugar remotamente a capacidade de seus servidores e criou sua linha de negócios mais lucrativa até hoje, a AWS. Não demorou para que a Alphabet e a Microsoft seguissem os passos, dando origem ao Google Cloud e Azure. Atualmente, as big 3 controlam 66% do mercado e geram U$230 bilhões em receita anualizada.

Mesmo com esse crescimento gigantesco, o futuro da indústria de cloud ainda tem chão. Segundo o CEO da Amazon, Andy Jassy, 85% ou mais dos gastos globais com TI permanecem on-premise (servidores locais).

Market Share + Receita Anualizada + Crescimento Ano a Ano:

AWS: 32% de market share, gerando U$105bi e crescendo 19%/ano

Azure: 23% de market share, gerando U$81bi e crescendo 30%/ano

Google Cloud: 11% de market share, gerando U$41bi e crescendo 29%/ano.

Como a demanda por mais poder computacional só tende a aumentar, o investimento das big techs (Capex) em servidores e data centers de IA mais potentes só aumenta. O sudeste asiático que o diga, só a Malásia irá receber U$70bi em investimentos, divididos entre:

→ U$ 6bi da AWS
→ U$ 4.3bi da Nvidia
→ U$ 2.2bi da Microsoft
→ U$ 2.1bi da ByteDance
→ U$ 2bi do Google

Para manter essa quantidade exorbitante de servidores funcionando, as big techs precisam, também, de quantidades exorbitantes de energia. Com os recentes investimentos em energia limpa, nuclear e renovável, não é difícil imaginá-las como distribuidoras de energia num futuro próximo.

Estima-se que o mercado cloud possa chegar a ~US$ 475 bilhões até 2028 (ou cerca de 16% de crescimento anualizado para os próximos 5 anos).

Por: TechDrop

 

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